Vaticano concede título de ‘venerável’ a Monsenhor Ângelo Angioni e avança no processo de canonização
Vaticano anuncia avanço no processo de canonização do Monsenhor Angelo Angioni O Vaticano anunciou nesta quinta-feira (23) um avanço no processo de canoniza...
Vaticano anuncia avanço no processo de canonização do Monsenhor Angelo Angioni O Vaticano anunciou nesta quinta-feira (23) um avanço no processo de canonização de Monsenhor Ângelo Angioni, padre italiano que atuou na região de São José do Rio Preto e viveu em José Bonifácio (SP) até sua morte, em 2008. Com a publicação dos documentos assinados pelo Papa Leão XIV, ele passa a ter o título de ‘venerável’. Monsenhor Ângelo Angioni nasceu na Itália e foi enviado para o interior de São Paulo como missionário, onde viveu em José Bonifácio por 57 anos. 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Ele dedicou a vida à caridade e fundou igrejas, capelas, casas de retiro, residências religiosas, espaços para idosos e para atividades paroquiais. Além disso, fundou o Instituto Missionário do Imaculado Coração de Maria, composto por sacerdotes, diáconos, religiosas contemplativas e leigos. Viveu em pobreza, seguindo o Evangelho, apenas com o mínimo necessário, e morreu em 2008, em José Bonifácio, após dois Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) que o deixaram com graves sequelas. Monsenhor Ângelo Angioni viveu em José Bonifácio (SP) Reprodução/TVTEM Seguindo as regras da Igreja Católica, que determinam o período mínimo de cinco anos após a morte para pedir a canonização, o Instituto Missionário Coração Imaculado de Maria encaminhou a solicitação para Roma em 2013. Após a autorização da entrada no processo, o Monsenhor passou a ter o título de “servo de Deus”, que é o primeiro passo até chegar ao título de santo. Os restos mortais do Monsenhor Ângelo Angioni estão sepultados na Igreja São João Batista, localizada em José Bonifácio. Em 2015, equipes de Roma vieram para a cidade fazer a exumação do corpo dele. À época, o seu coração estava intacto e isso chamou a atenção da comunidade católica. “Foi constatado que o coração dele estava impecável, mas isso não causou impacto. É uma graça, pois são poucos cujos corações continuam intactos mesmo após sete anos desde sua morte, mas isso não pesa no decorrer do processo de canonização”, explica o Padre Mauro Ziati Pereira, postulador da causa, em entrevista à TV TEM. Coração de Monsenhor Ângelo Angioni foi encontrado intacto em José Bonifácio (SP) Reprodução / TV TEM O próximo passo é o reconhecimento de milagres, para conquistar o título de beato e, em seguida, de santo. Para a beatificação, é necessário um milagre reconhecido e para a canonização são necessários dois milagres reconhecidos. Esse reconhecimento é feito em Roma. Um suposto milagre, enviado por quem fez a solicitação da canonização, é analisado por médicos e teólogos do Vaticano e, caso seja comprovado, o Papa o reconhece publicamente por meio de um decreto. Segundo o Padre Mauro Ziati Pereira, dados de outro suposto milagre já estão sendo coletados para serem enviados a Roma posteriormente. Monsenhor Ângelo Angioni viveu em José Bonifácio (SP) Reprodução / TV TEM Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM