Corpo de Apóstolo Rina, fundador da igreja Bola de Neve, é enterrado em SP

Rinaldo Luiz de Seixas Pereira morreu em um acidente de moto no interior paulista. Ele fundou a Igreja Bola de Neve, uma das maiores denominações evangélicas...

Rinaldo Luiz de Seixas Pereira morreu em um acidente de moto no interior paulista. Ele fundou a Igreja Bola de Neve, uma das maiores denominações evangélicas do Brasil. Cortejo de Apóstolo Rina deixa a sede da igreja Bola de Neve e segue para cemitério O corpo de Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, o apóstolo Rina, foi enterrado no Cemitério Morumby, na Zona Sul da capital, por volta das 18h desta terça-feira (19). Já o velório aconteceu na sede da igreja Bola de Neve, na Zona Oeste São Paulo, por volta das 11h. Em frente à igreja, dezenas de motociclistas esperavam a saída do carro funerário para acompanhá-lo, em cortejo, até o local do sepultamento. (Veja vídeo) O fundador da Bola de Neve morreu no último domingo (17), aos 52 anos, em um acidente de moto em Campinas, no interior paulista. Ele sofreu uma fratura na clavícula e foi encaminhado ao Hospital de Clínicas da Unicamp. Segundo o hospital, a vítima deu entrada na unidade em parada cardíaca. A equipe tentou reanimá-lo por 50 minutos, mas o paciente não resistiu aos ferimentos. Velório do Apóstolo Rina, na sede da Igreja Bola de Neve Carol Ianelli/TV Globo Quem foi apóstolo Rina A morte do fundador da igreja Bola de Neve, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, também conhecido como Apóstolo Rina, aos 52 anos, comoveu a comunidade evangélica e os seguidores do líder religioso. Ele sofreu um acidente de moto na tarde de domingo (17) em Campinas, interior de São Paulo. Rinaldo Pereira fundou a Igreja Bola de Neve, uma das maiores denominações evangélicas do Brasil, que atualmente conta com mais de 560 unidades espalhadas por 34 países. A igreja ficou conhecida por atrair fiéis mais jovens e ligados a esportes radicais. Morre o apóstolo Rina, fundador da Igreja Bola de Neve Apóstolo Rina foi denunciado por agredir a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas. Além das questões familiares, o apóstolo também enfrentou uma decisão judicial em julho deste ano, quando a Justiça determinou que ele entregasse todas as armas em sua posse. A medida foi tomada após as denúncias de violência doméstica e visou garantir a segurança de sua família. Em sua última aparição pública, Rinaldo ainda buscava esclarecer as acusações, mas a sua morte interrompeu esse processo e deixou um legado de polarização dentro da igreja e de seus seguidores. Denúncias de violência doméstica Pastor Rinaldo Pereira, líder da igreja evangélica Bola de Neve Reprodução Rinaldo Pereira foi afastado de suas funções na igreja Bola de Neve em junho deste ano após denúncias de agressão contra a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas. Denise conseguiu na Justiça de São Paulo uma medida protetiva contra o marido depois de relatar que sofria agressões durante todo o relacionamento, incluindo lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação. Por meio de sua assessoria de imprensa, Rinaldo negou, à época, "qualquer prática de violência e confia na apuração isenta e técnica de todos os fatos pela Polícia Civil e Ministério Público". Em publicação no Instagram, a igreja anunciou o afastamento do líder religioso e a criação de um canal de ouvidoria para apuração de "possíveis falhas e má conduta". "É com muito pesar e tristeza que nos dirigimos a vocês para tratar dos fatos que se desdobram nas últimas semanas envolvendo o Ministério Bola de Neve. O Conselho Deliberativo, junto ao Apóstolo Rina [como Rinaldo é conhecido], decidiu pelo afastamento do seu fundador para que se dedique integralmente a esclarecer os apontamentos apresentados e restabelecer sua saúde e a de sua família", diz o comunicado, que também anuncia que a igreja será comandada pelo Conselho Deliberativo. Em julho, a Justiça de São Paulo determinou que Rinaldo Pereira entregue todas as armas que estão em sua posse. Na decisão, o desembargador Hugo Maranzano deu prazo de 48 horas para a apreensão das armas do líder religioso a partir da notificação da decisão judicial.