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Cidades Inteligentes em Movimento: como acompanhar a transformação tecnológica

Arquiteto Alessandro Lopes deu uma aula sobre Cidades Inteligentes Divulgação Um time de profissionais que deram certo contou sobre como a junção entre quer...

Cidades Inteligentes em Movimento: como acompanhar a transformação tecnológica
Cidades Inteligentes em Movimento: como acompanhar a transformação tecnológica (Foto: Reprodução)

Arquiteto Alessandro Lopes deu uma aula sobre Cidades Inteligentes Divulgação Um time de profissionais que deram certo contou sobre como a junção entre querer dar certo, persistir, usar as tecnologias a favor e trazer gente boa pra perto pode ser o segredo do sucesso. Mediado pelo professor Alessandro Lopes, arquiteto e urbanista especializado em Inovação, o painel “Cidades Inteligentes em Movimento: a Revolução das Startups”, começou com uma verdadeira aula sobre o assunto. O especialista trouxe a provocação sobre “quando a Tecnologia aprende a construir?” e exemplificou que o criar nasce na anotação caderno e papel e por mais avanços tecnológicos que existam hoje, o traço é a primeira Inteligência Artificial. “Pensar com as mãos faz nascer todas as cidades e a busca por melhores habitações. Por no papel, pensar, faz com que não estejamos restritos a uma única ferramenta”. O professor explica que entender o mundo digital, projetos elaborados, é uma troca constante. “Quando se usa uma Tecnologia é quando queremos reduzir problemas, dúvidas que a gente tenha, ela não decide por nós, mas nos dá caminhos. Eu tenho uma frase: A IA pode até aprender sozinha, mas só o humano é capaz de ensinar o sentido”. Painel destaca a revolução das Startups e o uso das Tecnologias Divulgação Senai também apoia Inovação E foi depois desta verdadeira aula que o acelerador de Negócios e Startups do UpLab do Senai, Raul Vieira falou sobre como o Hackathon e o Ideathon realizados durante a Construinova Litoral foram positivos. “Eventos como este podem colaborar com quem quer mudar. Temos que entender o que é Hachathon, a barreira de entrada é baixa, tem que ter habilidades humanas pra resolver o problema e através da tentativa do choque, vamos tentar resolver”. E foi isso que dezenas de estudantes universitários fizeram, uma imersão de mais de 24 horas para propor soluções. O acelerador de Negócios e Startups do Senai, Raul Vieira falou da oportunidade que estudantes tiveram no evento Divulgação Raul conta que antigamente, existiam locais para as pessoas discutirem ideias, questões da sociedade e construções de novos espaços. “Hoje nós temos estas oportunidades que faz com que pessoas com talento se encontrem, pessoas tomadoras de decisões se encontrem e em um curto espaço de tempo já se começam algo, se provoca e se propõe o potencial para resolver o problema”, pontua. E da Inovação, surgem as Startups Elauriê Favalessa é fundadora do INDIQUEI, uma startup que não nasceu quando ela era estudante, mas quando já tinha experiencia no mercado. Ela conta que atua na Construção Civil desde 2012 e a dificuldade em encontrar mão de obra, fez com que ela criasse a plataforma que conecta pessoas a prestadoras de serviços. Fundadora da INDIQUEI, a engenheira Elauriê Falavessa explica como surgiu a ideia Divulgação “Diferente de muitos jovens, eu fui empreender depois que já tinha um pouco de experiencia no mercado e senti uma necessidade. Se parar para pensar ideias como Uber, Nubank e Ifood, deixaram de ser sonho e viraram propósito, assim como o meu”. A engenheira diz que a Inteligência Artificial é importante, mas nada substitui o conhecimento e a técnica. “No meu caso, eu vi que os prestadores de serviço ficavam invisíveis, e eu criei a empresa, pensando nisso, um indica o outro, e as pessoas se conectam. Usamos sempre a Tecnologia, mas existe uma responsabilidade humana e nada troca isso”, conta. Pessoas precisam de pessoas E falando em Cidades em Movimento, com 68 anos, o engenheiro Antônio Mazza deu uma aula sobre como conectar pessoas e trocar experiencias. Mestre em Ecologia, doutorando em Saúde Ambiental, pesquisador e fomentador de tecnologias em tratamento de efluentes e remediação de contaminantes, ele é um dos idealizadores da Life Tree, conhecida como Arvore Liquida, uma instalação tecnológica que combina microalgas, foto biorreatores e energia renovável para capturar carbono da atmosfera. E para tornar isso realidade ele contou como foi o início. Um ex-aluno ligou dizendo que o diretor da Faculdade veio da Europa falou que havia visto a árvore numa revista e gostaria de colocar em prática. Ambos se conectaram e começaram a pensar em como viabilizar. Árvore Líquida foi uma das sensações da Construinova Litoral e engenheiro Antônio Mazza explicou aos visitantes sobre o projeto Divulgação Mazza disse o seguinte. “Preciso de cinco estagiários, porque vou pegar esta molecada que quer aprender e investir no erro, vou dar todas as ferramentas para errarem”. Ele contou que o perfil diferente de cada um dos escolhidos era a união certeira. “Um era excelente na busca de informação, o outro fazia as mesmas coisas todos os dias, bem metódico; um terceiro era aquele “cientista maluco”, que fazia tudo acontecer, uma quarta pessoa era organizada, hábil em relatórios e o quinto, provocativo”. Estava montado o time que fez e aconteceu, primeiro no laboratório particular de Mazza, depois na faculdade e quando estavam prestes a se formar, entenderam o valor da experiencia que dinheiro nenhum pagaria, e sim, a satisfação de um projeto bem-sucedido, virar realidade. Foi um esforço premiado o que quero, o que posso e as consequências disso. E a Arvore Liquida, foi uma das sensações da Construinova Litoral, tanto que durante todo o evento, Mazza deu informações sobre como ocorre todo o processo de descarbonização e a atração foi um sucesso. Dever cumprido e Cidades Mais Inteligentes, rumo a um movimento que não ficou só no papel, aconteceu e marcou quem pode aprender e absorveu ainda mais conhecimento, de olho em novas oportunidades.