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Caso de menina encontrada morta e enterrada no quintal de casa completa um mês; mãe e padrasto foram indiciados

Criança é encontrada morta no quintal de casa; padrasto e mãe foram presos O caso da menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, que foi encontrada mor...

Caso de menina encontrada morta e enterrada no quintal de casa completa um mês; mãe e padrasto foram indiciados
Caso de menina encontrada morta e enterrada no quintal de casa completa um mês; mãe e padrasto foram indiciados (Foto: Reprodução)

Criança é encontrada morta no quintal de casa; padrasto e mãe foram presos O caso da menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, que foi encontrada morta e enterrada no quintal da casa onde morava com a mãe e o padrasto, no Jardim São Camilo, em Itapetininga (SP), completa um mês nesta sexta-feira (14). O padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, e a mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, estão presos e confessaram o crime. Segundo a Polícia Civil, o casal foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Com a conclusão do inquérito, o caso foi enviado ao Judiciário. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp O padrasto está preso na Penitenciária de Tremembé (SP). Já a mãe da menina continua presa na Penitenciária de Votorantim (SP). Segundo a Polícia Civil, Rodrigo já tem passagens policiais por crimes graves, incluindo estupro, roubo e ameaça. Menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, foi encontrada morta no dia 14 de outubro Vanderleia Monteiro do Amaral/Arquivo pessoal LEIA TAMBÉM: O que se sabe sobre o caso da adolescente encontrada morta em Itapetininga Polícia prende suspeito de participação em homicídio Confira a cronologia do caso Veja a cronologia do caso da menina morta pela mãe e padrasto em Itapetininga (SP) Arte/g1 De acordo com a perícia, o corpo de Maria Clara, encontrado em 14 de outubro, estava enterrado havia cerca de 20 dias, ou seja, desde o fim de setembro. A investigação aponta que o casal ocultou o corpo dois dias após o crime. No início de outubro, a avó paterna de Maria Clara procurou o Conselho Tutelar para denunciar o desaparecimento da neta. Segundo o órgão, a equipe já acompanhava o caso da mãe desde um episódio de ameaça feita pelo padrasto meses antes. Conforme o boletim de ocorrência registrado pelo Conselho Tutelar, não havia contato com a mãe desde agosto. O órgão formalizou o desaparecimento da menina na Polícia Civil no dia 8 de outubro. Padrasto e mãe suspeitos de matar menina de cinco anos e enterrar corpo em quintal de casa, em Itapetininga (SP) Reprodução Após denúncia e diligências, a Polícia Civil encontrou o corpo de Maria Clara em uma cova rasa, já em estado avançado de decomposição. A menina apresentava sinais de lesões provocadas por instrumento contundente, possivelmente ferramenta. No mesmo dia, Luiza e Rodrigo foram localizados pela polícia e, durante o interrogatório, confessaram o crime. Segundo a polícia, eles admitiram ter matado a menina e concretado o corpo para esconder o crime. No dia 15 de outubro, foi divulgado um áudio que o padrasto enviou ao pai da criança, dizendo que a menina estava morta e que, com isso, acabaria o vínculo dele com a mãe da menina. Ainda na mensagem, o suspeito pede ao pai que pare de "encher o saco" dele e da mãe da criança. Ouça abaixo. Padrasto mandou áudio a pai falando que menina enterrada em quintal estava morta De acordo com a avó da vítima, a gravação foi enviada duas semanas antes da descoberta do corpo. Ainda no dia 15, após audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão preventiva da mãe e do padrasto. Ela foi transferida para a cadeia de Votorantim e ele, inicialmente, para Capão Bonito. Segundo o delegado responsável pelo caso, Franco Augusto, a menina de cinco anos sofria agressões frequentes da mãe e do padrasto. Ainda conforme o delegado, o padrasto torturava psicologicamente a criança e a mãe dela, utilizando a menina como forma de pressão, além de agredi-la fisicamente. Na tarde do dia 15, a menina foi sepultada. O corpo de Maria Clara foi encontrado em estado avançado de decomposição, o que impediu a realização de velório. O sepultamento ocorreu no Cemitério Colina da Paz, e somente familiares do pai biológico acompanharam. Sem velório, menina achada morta no quintal é enterrada em Itapetininga (SP) Reprodução/TV TEM Mãe e padrasto confessam terem matado criança e concretado o corpo no quintal de casa em Itapetininga Polícia Civil/Divulgação Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região