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Caminhão dos Bombeiros parado em terreno chama atenção de moradores de Brás Cubas

Viatura do Corpo de Bombeiros estacionada em terreno na avenida Japão, em Mogi das Cruzes Thiago Caetano/g1 Um caminhão do Corpo de Bombeiros fora de circulaÃ...

Caminhão dos Bombeiros parado em terreno chama atenção de moradores de Brás Cubas
Caminhão dos Bombeiros parado em terreno chama atenção de moradores de Brás Cubas (Foto: Reprodução)

Viatura do Corpo de Bombeiros estacionada em terreno na avenida Japão, em Mogi das Cruzes Thiago Caetano/g1 Um caminhão do Corpo de Bombeiros fora de circulação, estacionado em um terreno na avenida Japão, no distrito de Brás Cubas, em Mogi das Cruzes, tem chamado a atenção de quem passa pelo local. Em julho de 2023, o então prefeito Caio Cunha (Podemos) assinou a cessão de uso de uma área para abrigar a nova base do 17º Grupamento do Corpo de Bombeiros. A cerimônia ocorreu no terreno que receberá a estrutura, no encontro das avenidas Japão e Júlio Simões, próximo ao local onde o caminhão está estacionado. O investimento anunciado pela administração municipal na época era de R$ 2,8 milhões. ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp Na ocasião, a Prefeitura divulgou que a nova sede substituiria a atual, localizada na avenida Henrique Peres, próxima ao viaduto Professor Argeu Batalha e que o antigo prédio seria ocupado por um órgão municipal voltado à segurança pública. Para viabilizar a cessão do espaço, foi necessária a alteração da Lei Orgânica do Município, aprovada pela Câmara Municipal. Veja também Veja os vídeos que estão em alta no g1 O Corpo de Bombeiros informou que o terreno não pertence à corporação e que as atividades seguem normalmente na sede atual, mas há uma proposta de construção no local. Segundo a corporação, ainda é preciso adequar um posto do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) antes de iniciar o projeto. A Corporação destacou que não há recursos públicos disponíveis nem previsão para o início das obras, já que não existe um projeto definitivo e não explicou o motivo do caminhão estar parado no terreno. A atual gestão da Prefeitura de Mogi das Cruzes foi procurada, mas não respondeu até o fechamento da reportagem. Em novembro, o vice-prefeito Téo Cusatis e o secretário de Segurança, Gilberto Ito, se reuniram com o comandante do 17º Grupamento do Corpo de Bombeiros da cidade, tenente-coronel Rodrigo Barelli. Segundo a Prefeitura, eles falaram sobre meios de tornar o Consórcio Regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Cresamu), responsável pelo atendimento de urgências, transportes de pacientes graves e atendimento pré-hospitalar móvel, ainda mais ágil e eficiente. Cerimônia onde ocorreu a assinatura de cessão do terreno, na avenida Japão Divulgação/PMMC Curiosidade A presença do caminhão parado no terreno aumentou a expectativa dos moradores. O carteiro Gilberto dos Santos Lisboa, de 54 anos, resume o sentimento: "Aquele caminhão aumenta a expectativa. Indica que alguma coisa vai chegar, mas até agora nada. Esperamos que saia do papel. Estaria perto de tudo. Tem saída para Bertioga, para a cidade. É um ponto interessante." Morador da Vila Municipal, Lisboa acredita que a nova base mudaria o patamar do bairro. "Praticamente não temos nada aqui. Tirando as pessoas, que são gente boa, o bairro não tem nada a oferecer. Melhoraria de um modo geral. Traria mais segurança por ser dos Bombeiros, principalmente na questão de acidentes e tudo no que eles podem ajudar", afirma. Edvaldo Monteiro cobra uma solução para o terreno, que virou alvo de descarte de entulho e lixo. "O terreno se tornou área de descarte da população. Seria interessante eles se prontificarem e definir o que será feito ali. Precisa de uma definição rápida." Para ele, o principal benefício seria a agilidade no atendimento à população do distrito. "A base próxima da comunidade mudaria a agilidade do socorro aqui de Brás Cubas. Facilitaria chegada e a prontidão do pessoal. Não sei qual a finalidade dele (o caminhão) estar parado ali, mas chama atenção. É um patrimônio parado." O cabeleireiro Luan Beserra, de 27 anos, também destacou a proximidade como fator positivo. "Ajudaria muito as pessoas daqui. A base ficaria mais perto e teria um atendimento muito mais rápido. Querendo ou não, desperta uma certa curiosidade. Ficou prometido algo e até agora não foi cumprido", finalizou. Detalhes O terreno tem cerca de 2,1 mil metros quadrados e o objetivo é facilitar o atendimento às regiões de Brás Cubas e Jundiapeba. A localização favorece o deslocamento pelas avenidas Japão e Júlio Simões, além do acesso à Via Perimetral, ao corredor das avenidas Francisco Ferreira Lopes e Lourenço de Souza Franco e à rodovia Mogi-Bertioga. Segundo a estimativa da Prefeitura na época do anúncio, o tempo de resposta para ocorrências na base de Brás Cubas poderia diminuir em até 10 minutos. Atualmente, o Corpo de Bombeiros tem duas bases em Mogi: uma na rua Olegário Paiva, no Shangai, que também abriga o Consórcio Regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Creasamu), e outra na avenida Henrique Peres, em Brás Cubas. Terreno onde deve ser construído uma base do Corpo de Bombeiros, situado na frente do local onde o caminhão está estacionado Thiago Caetano/g1 Leia a nota completa do Corpo de Bombeiros "Cabe salientar que as atividades de bombeiro de Brás Cubas continuam sendo executadas normalmente, e que, por algumas dificuldades, foi decidido em conjunto com o município, alterar o atual endereço da EB Brás Cubas para um terreno que fica localizado na esquina da Avenida Japão com a Avenida Júlio Simões. O terreno então anunciado não pertence ao Corpo de Bombeiros, e sim ao município. O Corpo de Bombeiros já possui proposta de edificação a ser construída, porém existe a necessidade de se adequar também um posto do Samu, para só então ser iniciado o projeto de construção. Cabe salientar que ainda não existe recurso público disponível, até porque não existe projeto básico definitivo e elaborado por equipe de engenharia, não sendo necessário estabelecer o mesmo nos próximos anos orçamentários, o que não pode permitir uma data para iniciarem-se as obras." Assista a mais notícias do Alto Tietê