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'Achei que era um sonho distante': aluna do interior de SP conquista vaga em intercâmbio na Nova Zelândia

'Achei que era um sonho distante': aluna do interior de SP vai estudar na Nova Zelândia Uma estudante de 15 anos, moradora da zona rural de Ribeirão Grande, u...

'Achei que era um sonho distante': aluna do interior de SP conquista vaga em intercâmbio na Nova Zelândia
'Achei que era um sonho distante': aluna do interior de SP conquista vaga em intercâmbio na Nova Zelândia (Foto: Reprodução)

'Achei que era um sonho distante': aluna do interior de SP vai estudar na Nova Zelândia Uma estudante de 15 anos, moradora da zona rural de Ribeirão Grande, uma cidade com pouco mais de 7 mil habitantes no interior de São Paulo, conquistou a oportunidade de fazer um intercâmbio na Nova Zelândia no primeiro semestre de 2026. A jovem foi selecionada pelo programa “Prontos Pro Mundo”, da Secretaria de Educação do Estado, e embarca para viver a primeira experiência internacional da vida. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp “Eu recebi a notícia que havia passado para o intercâmbio na escola, no meio de setembro. No primeiro momento, eu fiquei muito emocionada, eu chorei muito, porque eu não acreditava que era verdade”, contou Rafaela Yasmim da Silva Proença, aluna da Escola Estadual Bairro Ferreira dos Matos. Os pais e amigos de Rafaela também ficaram felizes pela conquista. No começo, a estudante não achava que ia conseguir a oportunidade de participar do programa. Esse era um sonho cultivado por ela desde pequena, que também sempre buscou aprender inglês, mesmo de forma autônoma. “Achava que era um sonho muito distante, que eu não ia conseguir. Mas assim que fiz a prova, eu me acalmei e percebi que o sonho está mais perto do que eu imaginava”, relembrou. 📚Rotina de estudos para o intercâmbio A intercambista conheceu o programa estadual através de sua escola em dezembro do último ano, quando os primeiros estudantes estavam fazendo as provas para viajar. Assim, Rafaela começou a preparação dos estudos e também decidiu se inscrever em um curso de inglês em grupo, para que fosse possível aprimorar a pronúncia, já que sempre estudou o idioma sozinha. “Continuei estudando sozinha em casa. Na escola eu fazia as plataformas de inglês. Eu sempre estudava sozinha pela manhã, assistindo um filme em inglês, lendo um texto, praticando a fala sozinha. À tarde, eu fazia geralmente o “speak”, e à noite eu fazia o meu curso de inglês”, compartilhou a estudante ao g1. Segundo a estudante, o processo de preparação para o intercâmbio começou cedo, a partir da prova do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), aplicada na 9ª série do ensino fundamental, é a partir desta prova que os estudantes aptos para a viagem são selecionados. O processo de preparação para o intercâmbio levou cerca de um ano, relatou Rafaela. Ela soube que estava apta para a prova em junho deste ano, realizada no fim do mesmo mês, e a resposta chegou em setembro. “Foi um processo longo de estudos. Esse momento é um marco muito grande da minha vida. Eu sinto que conquistei algo muito grande fora das proporções que eu já sonhei”. À reportagem, Rafaela explicou que depois do Saresp, os estudantes fazem cursos do idioma e com os certificados, ficam aptos para fazer uma prova que seleciona os alunos para participar do intercâmbio. Essa prova é em torno dos quatro pilares do inglês: a conversação, leitura, escrita e compreensão auditiva. Ao g1, Rafaela contou que considera sua rotina de estudos moderada. Ela estuda duas vezes por dia, pela manhã e à noite, além das lições de casa. A sua matéria favorita é inglês, mas filosofia também entra na lista. Ainda não possui uma escolha de profissão, mas psicologia é uma possibilidade. ✈️A viagem para a Nova Zelândia Ela já conhecia o país através das experiências de outros intercambistas. Ao todo, ela passa três meses fora do Brasil. Essa é a primeira vez que a estudante faz uma viagem internacional, o voo pode levar entre 20 a 24 horas. Nesse tempo, a jovem irá estudar em uma escola local, realizando atividades, aprimorando o inglês e fazendo componentes extracurriculares. Rafaela ainda não sabe em qual cidade estará, o local ou qual será a sua rotina, e se vai ser parecida com a do Brasil. “Acho que essa experiência vai me ajudar a crescer muito como pessoa e ampliar muito a minha mentalidade para descobrir novas coisas. Minha vida com certeza vai ser muito diferente a partir de agora, e eu tô muito feliz por ter essa oportunidade, ter tentado e por ter me esforçado e ter finalmente conseguido”, contou a jovem. 📝Esforço na escola A diretora da escola, Tatiana Rodrigues de Oliveira, através da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, relatou que a aprovação de Rafaela no programa é um reflexo do seu empenho e dedicação aos estudos, especialmente em língua inglesa. “Sua nota excelente na avaliação de inglês foi fundamental para essa conquista”. Conforme a diretora, a viagem acontece no primeiro semestre de 2026, com embarque marcado para 26 de janeiro. Ela também reforçou que a jovem é uma aluna dedicada aos estudos e com notas altas. “Todos estamos muito orgulhosos, pois ela é um exemplo para os demais estudantes da nossa escola e mostra que, com esforço e dedicação, podemos alcançar nossos objetivos”, citou Tatiana. A estudante, Rafaela de Ribeirão Grande que irá para um intercâmbio na Nova Zelândia, ao lado de sua mãe e irmãos Arquivo pessoal/Tatiane Inês Da Silva Segundo Rafaela, o apoio da família e de amigos foi importante para o processo de estudos Arquivo pessoal/Tatiane Inês Da Silva *Colaborou sob a supervisão de Carla Monteiro Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM